LIXO HOSPITALAR


Lixo Hospitalar: Ameaça Iminente
       O lixo é um grande problema na sociedade atual, seja ele doméstico, industrial ou hospitalar Os resíduos sólidos hospitalares são aqueles provenientes de hospitais, clínicas e necrotérios, que oferecem alto teor de contaminação para os seres humanos e para o meio ambiente.
Os hospitais produzem uma enorme quantidade de resíduos que são descartados de forma irregular. Do total recolhido 87% são lançados a céu aberto ou em aterros sem nenhum controle sanitário.








      Os objetos perfucortantes, que segundo a Resolução nº 5/93 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), são seringas, agulhas, escalpes, ampolas, vidros de um modo em geral ou, qualquer material pontiagudo ou que contenham fios de corte, podem machucar, até mesmo contaminar os coletores ou catadores que encontraram nos lixões a alternativa de subsistência na reciclagem de papéis, vidros, plásticos e alumínios um meio digno de sustento.

       A coleta do lixo hospitalar é um problema grave para os diretores dos hospitais e também para as comunidades que vivem ao redor das unidades de saúde e dos aterros sanitários. Seu descarte exige uma coleta rigorosa e que só pode ser feitas por empresas especializadas que transportam o lixo para a sua disposição final. Assim sendo, de acordo com a resolução CONAMA 005/93 e ANVISA, RDC nº 306/04 são classificados em :
Grupo A - Resíduos Biológicos e/ou infectantes
Grupo B - Resíduos Químicos    
Grupo C - Resíduos Radioativos
Grupo D - Resíduos Comuns, que podem ser subdivididos em cinco subgrupos: resíduos de cozinha, finais, resto alimentar, material reciclável e entulhos de obras.
Grupo E - Materiais perfurocortantes ou escarificantes
   
A atividade hospitalar é por si só uma fantástica geradora de resíduos, inerente a diversidade de atividades que desenvolvem-se dentro destas empresas. Em sua grande maioria, os hospitais pouco ou quase nenhuma providência tomam com relação as toneladas de resíduos gerados diariamente nas mais diversas atividades desenvolvidas dentro de um hospital. Muitos limitam-se a encaminhar a totalidade de seu lixo para sistemas de coleta especial dos Departamentos de Limpeza Municipais, quando estes existem, lançam diretamente em lixões ou simplesmente "incineram" a totalidade dos resíduos. . A incineração total do lixo hospitalar é um típico exemplo de excesso de cuidados, sendo ainda neste caso, uma atitude politicamente incorreta devido aos subprodutos lançados na atmosfera como dioxinas e metais pesados.

O desconhecimento faz com que este fantasma, chamado "LIXO HOSPITALAR", cresça e amedronte os colaboradores e clientes das instituições de saúde.
         Nos casos em que o resíduo hospitalar é produzido em casa, como no uso de seringas, por exemplo, as agulhas devem ser descartadas em recipientes feitos com material resistente. Além disso, é importante identificar o recipiente onde esses resíduos são descartados e quando o local estiver cheio, deve ser encaminhado até uma unidade de serviço de saúde.

A atividade hospitalar é por si só uma fantástica geradora de resíduos, inerente a diversidade de atividades que desenvolvem-se dentro destas empresas. O desconhecimento e a falta de informações sobre o assunto faz com que, em muitos casos, os resíduos, ou sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de zelo, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares. Não raro lhe são atribuídas a culpa por casos de infecção hospitalar e outras tantas mazelas dos nosocômios. A incineração total do lixo hospitalar é um típico exemplo de excesso de cuidados, sendo ainda neste caso, uma atitude politicamente incorreta devido aos subprodutos lançados na atmosfera como dioxinas e metais pesados.
Em sua grande maioria, os hospitais pouco ou quase nenhuma providência tomam com relação as toneladas de resíduos gerados diariamente nas mais diversas atividades desenvolvidas dentro de um hospital. Muitos limitam-se a encaminhar a totalidade de seu lixo para sistemas de coleta especial dos Departamentos de Limpeza Municipais, quando estes existem, lançam diretamente em lixões ou simplesmente "incineram" a totalidade dos resíduos.


Descarte correto
      Se os resíduos são depositados de acordo com a norma estabelecida pela Anvisa, não há riscos para o meio ambiente (com contaminação do solo, de águas superficiais e profundas) ou para a população (em decorrência da ingestão de alimentos ou água contaminada).                                                                          
      Os resíduos biológicos apresentam dois componentes: os que precisam ser submetidos a tratamento antes da destinação final em solo e os que não necessitam de tratamento antes. Os dois tipos só podem ser descartados em locais devidamente licenciados pelo órgão ambiental.
        
Nos casos em que o resíduo hospitalar é produzido em casa, como no uso de seringas, por exemplo, as agulhas devem ser descartadas em recipientes feitos com material resistente. Além disso, é importante identificar o recipiente onde esses resíduos são descartados e quando o local estiver cheio, deve ser encaminhado até uma unidade de serviço de saúde.
Acondicionamento e a destinação dos resíduos hospitalares deve proceder da seguinte forma:
Grupo 1 - materiais perfurocortantes em caixas de papelão específicas para esta finalidade. Os demais resíduos devem ser alocados em sacos plásticos brancos, sempre identificados com o símbolo de material infectante. Destino: incineração ou aterro sanitário através de sistema de coleta especial;
Grupo 2 - materiais radioativos dispõem de uma legislação própria do CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) e devem proceder de acordo com essa especificação, sendo os hospitais os responsáveis por sua destinação final. Os materiais farmacêuticos são devolvidos aos fabricantes, sendo esses os responsáveis por sua destinação. Os resíduos químicos perigosos não podem ser encaminhados para aterros sanitários.
Grupo 3 - papel, papelão, vidros, plásticos, metais e demais materiais recicláveis recebem embalagens próprias de acordo com o tipo de material, e sua destinação é a reciclagem interna ou a entrega, ou mesmo venda, como sucata.







Os hospitais produzem uma enorme quantidade de lixo, que é descartado da mesma maneira que o lixo doméstico. Do total recolhido, cerca de 87% são lançados a céu aberto ou em aterros sem controle sanitário. Esses dejetos podem machucar, e até mesmo contaminar qualquer um que tenha contato com esse lixo, como os coletores ou catadores, tornando-se assim um perigo para a saúde pública.  Lixo hospitalar é o nome que se dá aos resíduos originários de ações em hospitais, que consiste, em sua maioria, por siringas, agulhas, luvas, fraudas, sondas e demais materiais descartáveis, e esses materiais não podem ter o mesmo destino que o lixo comum, pois o acumulo desses, pode gerar um grande problema na sociedade atual, pois representam uma fonte de riscos ao meio ambiente e à saúde humana. 
      Visto que o lixo hospitalar não tem o seu devido destino final, busca-se dar o tratamento adequado para esses resíduos, encaminhando-os para as valas sépticas ou para serem incinerados a fim de minimizar os problemas por eles causados para a população em geral. 

Sacolas plásticas por reutilizaveis


O lixo deveria ser uma das maiores preocupações da sociedade, pois afeta diretamente os recursos naturais do planeta e a qualidade de vida das futuras gerações. Sabendo que os aterros estão saturados e causam graves impactos ambientais vamos estudar uma solução ambientalmente correta e eficiente para zerar o lixo de forma limpa e segura e este programa vem ao encontro da política dos lixos produzidos pelos supermercados, acabando com o problema e contribuindo para transformar o passivo ambiental em fonte produtiva e sustentável. Para implantar políticas no supermercado temos que zerar o ciclo de resíduos que impossibilitam o bom funcionamento de entrada e saída do mesmo. O beneficio ao meio ambiente compensam grandes investimentos. Temos que conscientizar a população para o cuidado com o meio ambiente,inovando possibilidades como a troca de sacolas plásticas por sacolas reutilizáveis.O meio ambiente agradece!

Carol Ferreira

O LIXO DOMICILIAR

Lixo domiciliar ou lixo doméstico, como o próprio nome já diz, é aquele lixo que produzimos em nossas residências, o qual temos contato no dia-a-dia. O lixo produzido em casa é a prova da quantidade de coisas que consumimos, quanto maior quantidade de lixo, maior a quantidade de consumo. Esse tipo de lixo é um dos que mais causa problemas, quando descartado de forma indevida como estamos acostumados a ver na nossa cidade e isso acaba trazendo malefícios para nós e para todas as pessoas que infelizmente acabam tendo contato com ele, entre esses problemas está o mal cheiro e os mosquitos que podem transmitir doenças. O lixo domiciliar é um assunto que tem que ser tratado com muita importância, pois é um dos que mais nos causa problemas, por conta disso, medidas rápidas devem ser tomadas para acabar com esse grande problema que contribui para que a nossa cidade esteja no primeiro lugar no ranking de poluição, e a solução começa a partir de nós mesmos.

 Jean Santana

Lixo no Supermercado

Lixo no Supermercado
Entenda por que devemos deixar de usar sacolinhas plásticas

O consumo exagerado e o descarte incorreto das sacolinhas plásticas estão machucando o planeta, poluindo os rios, oceanos, matas, solo… Para se ter uma ideia, somos 190,7 milhões de brasileiros, cada um levando 66 sacolinhas em média para casa todos os dias, totalizando quase 13 bilhões de sacolinhas/dia. Não é apenas eu ou o meu vizinho, somos todos nós, e esta coletividade é que causa danos. Entenda por que:

Elas demoram em torno de 300 anos para se decompor

Contribuem para as inundações nas grandes cidades

São leves, com isso são facilmente levadas pelo vento, sendo jogadas em rios, praças, matas, ameaçando animais e poluindo tudo.

Liberam substâncias tóxicas que acabam contaminando natureza e animais

Hoje os aterros de lixo estão superlotados destas sacolas.

E o que eu faço com o meu lixo?

Esta é a primeira pergunta que me fazem, quando defendo o fim das sacolas plásticas. É muito cômodo apenas colocar uma sacolinha que ganhamos (entre aspas, por que na verdade o custo da sacola está incluso nos produtos) na nossa lixeirinha e pronto. O restante das sacolas que pegamos vai para as ruas, para as praças, voam como pássaros principalmente nos meses de agosto e se transformam numa verdadeira praga, e nós, o que fazemos? Reclamamos que o fim das sacolas está próximo e que não temos o que fazer com o nosso lixo.

Há algumas décadas atrás nós não precisávamos das sacolas para o lixo do banheiro ou da cozinha. Eu sou de um tempo em que o lixeiro despejava o meu lixo do latão no caminhão e ia embora. Claro que os tempos são outros e existem diversas formas de acondicionarmos o lixo. Sem falar que é só comprar sacos de lixo e tá tudo certo, pois os sacos de lixo também poluem, mas se eu compro, eu utilizo somente o que é necessário, diferente das sacolinhas. Você não vê nas ruas ou praças nenhum saco de lixo comprado, vê?

Na internet existem diversas dicas para se fazer a forração com jornal dobrado, que também é uma saída, e usando um pouco de criatividade que todos nós temos de sobra, encontraremos diversas maneiras de resolver o problema do nosso lixo, sem afetar tanto a natureza como vem acontecendo.

Vamos mudar nossas atitudes

Este é um bom momento para mudarmos nossas atitudes. Veja algumas dicas:

Levar sacola retornável para fazer suas compras ou colocá-las em caixa de papelão, hoje os supermercados estão disponibilizando algumas caixas que você pode usar.

Separarmos nosso lixo, mesmo sem a coleta coletiva, a gente pode deixar os recicláveis para o homem da carrocinha, que passa geralmente todos os dias recolhendo itens como garrafas pets, latinhas de cerveja, etc. Além de ajudar a natureza, você colabora com o sustento de famílias inteiras.

Termos disciplina, tendo no carro ou na bolsa sempre uma sacola retornável, pois esta é a grande desculpa de várias pessoas com quem já conversei. Elas afirmam que possuem a sacola retornável, mas esquece em casa.

São pequenas atitudes como esta que vão tirar o planeta do sufoco e deixá-lo mais limpo para as gerações futuras. É um trabalho “formiguinha”, mas que pode se tornar grande se todos aderirem.

Conheça também o trabalho de um grupo de Campo Grande MS, do qual faço parte, que promove o #dia100sacola, distribuindo sacolas retornáveis em troca de sacolinhas plásticas de supermercado usada. Este grupo já tirou da natureza milhares de plásticos. Se na sua cidade, os supermercados ainda estão distribuindo sacolinhas plásticas, espalhe esta ideia.

Eu tenho observado nas redes sociais o número de reclamações de pessoas que são contra a não distribuição de sacolas plásticas pelos supermercados. Muitas vezes, são as mesmas pessoas que retiram centenas de sacolinhas por semana e as deixam por aí, em dias de chuva, fazendo com que cenas lamentáveis aconteçam.

Com uma simples caminhada pelas ruas é possível notar o uso inconsciente de sacolas plásticas. Passei em alguns bueiros hoje, depois da chuva torrencial que caiu sobre Campo Grande, e em todos os que fui, haviam sacolas plásticas enroscadas, algumas com lixo, outras sem nada. Isso reforça ainda mais a minha convicção de que, se não dá pra ser por amor, que seja pela dor. Vamos incentivar os supermercados a não distribuir mais sacolas de forma indiscriminada, como vem acontecendo.

Enquanto a lei não chega em nosso Estado, é importante prestar atenção na forma com que o lixo e as sacolinhas são descartadas: é preciso que as sacolas com o lixo sejam dispostas de forma adequada na rua, para que, em casos de chuva, não sejam carregadas pelas enxurradas e terminem entupindo bueiros, fato que contribui com os alagamentos.

O lixo deve ser colocado na rua em horários próximos aos da coleta e disposto em lixeiras ou suportes suspensos, para que a enxurrada não o leve.

É importante prestarmos mais atenção na forma como descartamos nosso lixo. O futuro do planeta e a continuação da nossa espécie depende muito disso, a longo prazo.

Ao evitar sacolas plásticas, onde colocar o lixo doméstico?

Desde seu lançamento, em junho de 2009, a campanha Saco é um Saco, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), ajudou a evitar 800 milhões de sacolas plásticas no Brasil. Este número corresponde apenas às sacolas evitadas pelas três maiores redes de supermercado do país e significa 5,4% dos 15 bilhões de sacolas plásticas produzidas no último ano. Mas ao evitar sacolas plásticas, o que utilizar para colocar o lixo doméstico? O que usar para retirar o cocô do cachorro da calçada enquanto passeia? A Equipe Übersite conversou com a Secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Samyra Crespo, e esclareceu essas e outras dúvidas. Confira a entrevista exclusiva e faça parte dessa campanha!

A campanha Saco é um Saco enfatiza as consequências do descarte do saco plástico de maneira incorreta e a importância do consumo de maneira consciente. Quais situações configuram o descarte incorreto e o que vocês consideram como consumo consciente?
O descarte incorreto é aquela sacolinha jogada na rua, na natureza ou deixada de maneira displicente em latas de lixo ou outro local, permitindo que elas voem com o vento. O correto é o descarte no lixo, sem possibilidade de a sacolinha se desgarrar. Porém, só é correto até a sacola chegar ao aterro ou lixão, porque lá, por ser muito leve, ela pode voar. O descarte corretíssimo seria o encaminhamento para reciclagem – embora a efetiva reciclagem do plástico-filme (material que é utilizado para fazer a sacolinha) seja ínfima. Aí entra a importância do consumo consciente. No caso das sacolas plásticas, o consumo consciente é pegar somente a quantidade necessária, se possível recusar e adotar alternativas. Mas, se levar alguma pra casa, reutilizar ao máximo. Nosso lema é: “Recuse, reduza, reutilize”. O consumo excessivo de sacolas plásticas é que traz o problema ambiental que observamos.

É cada vez mais comum a prática do uso de sacola plástica para retirar o cocô do cachorro da calçada (enquanto o dono passeia com o animal de estimação). Com essa atitude, as vias públicas ficam mais limpas, porém, utilizam-se mais sacolas plásticas. Qual é a alternativa para esses casos?
Em outros países, a obrigação de recolher o cocô do cachorro também existe, assim como a de embalar o lixo em algo, mas o plástico não é a opção tão óbvia. No Brasil se faz esse uso – que é uma reutilização da sacola de supermercado – pela gratuidade do item, distribuído indiscriminadamente. Mas, se estamos preocupados com o lixo que geramos e deixamos no planeta – e o plástico resiste séculos – então devemos começar a avaliar alternativas. Por que não usar jornal? Papel é biodegradável e não guarda o cocôzinho pela eternidade como o plástico faz. As pessoas se acostumaram ao prático, ao fácil, ao descartável. Infelizmente, não podemos nos dar a esse luxo sendo quase sete bilhões de pessoas em um planeta finito.

A maioria das pessoas utiliza as sacolas plásticas dos supermercados para acondicionar o lixo doméstico (tanto seco como orgânico). Ao optar por sacolas ecológicas (ecobags) ou caixa de papelão para carregar as compras, o que utilizar para colocar o lixo de casa?
A questão do lixo é a que mais causa dúvidas e também se enquadra na explicação anterior: precisamos apenas repensar nossos hábitos. O lixo seco, hoje, é basicamente composto por materiais recicláveis. Esses podem e devem ser separados e encaminhados à reciclagem. Aqueles que têm coleta seletiva em seus bairros, ou observam catadores de recicláveis trabalhando, ou, ainda, têm a possibilidade de levar seus recicláveis para uma estação que os destina para a reciclagem, podem separar seus recicláveis em caixas (ou mesmo sacos grandes), depositá-los e reutilizar as caixas ou sacos em outras viagens. É sempre interessante observar como esse novo hábito vem sendo criado em outros países. Com o lixo orgânico, infelizmente, no Brasil, não temos alternativa ainda: ele precisa estar acondicionado em um saco plástico. Mas observem que, ao usar sacos plásticos só para lixo de cozinha e de banheiro, sem acondicionar peças grandes como embalagens em geral, já reduzimos significativamente a quantidade de sacos necessários. Se houver a possibilidade, sugerimos a compra de sacos de lixo feitos de material reciclado (que retiram plástico da natureza) ou biodegradáveis.

Qual a diferença entre a sacola de plástico do supermercado e os sacos de lixo de material reciclado, que são vendidos?
As sacolas de plástico do supermercado e os sacos de lixo comuns (azuis) são feitos de matéria-prima virgem, ou seja, demandam petróleo ou gás natural, dois recursos não-renováveis e finitos. Já os sacos pretos, geralmente de material reciclado, retiram o plástico já descartado de circulação e os reutilizam. Levando em consideração que produção do plástico envolve consumo de água, energia e emite poluentes, o melhor então é reciclar o plástico já produzido, consumindo assim menos matéria-prima e menos insumos (água, energia).

Em muitos locais do Brasil não existe coleta seletiva e os lixos acabam se misturando. Existe alguma alternativa nesse sentido?
A alternativa, por ora, é a mobilização social local. Reunir os vizinhos do bairro e contatar uma cooperativa de catadores que recolha os recicláveis é uma alternativa. Outra é mobilizar os políticos locais para implementação de coleta seletiva ou, ainda, instituir um sistema de coleta de recicláveis na escola do bairro, por exemplo. No plano nacional, o MMA conquistou, recentemente, a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tramitava há 20 anos no Congresso Nacional e que trará soluções para essa questão. Se em alguns casos ainda não se pode abrir mão dos sacos plásticos pela falta de estrutura de coleta, paciência, mas esse dia vai chegar. Enquanto isso, sugerimos o uso de sacos de lixo de material reciclado.

Se o saco plástico foi utilizado com lixo orgânico (contaminando o material) é possível reciclá-lo?
A reutilização do saco plástico como saco de lixo contamina e inviabiliza a reciclagem. Além disso, a separação pós-consumo nem sempre acontece – nem em casa, nem no local onde o lixo é despejado – e mais difícil ainda é o encaminhamento para reciclagem. As sacolas plásticas têm esse baixíssimo índice de reciclagem também por esse fato.

Muito se fala sobre sacola oxi-biodegradável e bioplástico, porém pouco se conhece sobre essas alternativas. Elas realmente são uma alternativa?
Essas duas tecnologias já estão disponíveis no mercado brasileiro hoje, mas são bem mais caras. A tecnologia oxi é a inclusão de um aditivo no polietileno, que acelera a fragmentação do plástico. Não há consenso científico sobre sua real biodegradação. Até o momento, consideramos que a fragmentação do plástico é até mais perigoso, pois o plástico inteiro ainda pode ser recolhido e enviado para reciclagem. Os bioplásticos, por outro lado, são mais interessantes. São feitos a partir de matéria-prima renovável, como amido de batata ou mandioca, que são naturalmente biodegradáveis e compostáveis. Infelizmente, são muito mais caros, pois a produção no Brasil é pequena ainda. Mas seja qual for a alternativa, nenhuma delas é interessante se mantivermos o nível de consumo excessivo de sacolas plásticas que temos hoje no Brasil e no mundo. Não há solução mágica ou única. Temos que mudar nosso comportamento, nossos hábitos.

É fato que as sacolas oxi-biodegradáveis se decompõem em 18 meses? O que acontece com o lixo que está acondicionado nela?
Preferimos falar em fragmentação, que é o que acontece com esse material, e ela é relativa. Em condições de aterro ou lixão, quando o saco plástico está constantemente sendo soterrado por novas camadas de lixo, não há luz, calor, oxigênio, ou seja, não há fragmentação. O comportamento do oxi, nestas condições, é idêntico ao do plástico comum: resistirá a séculos. O mesmo ocorre com o material orgânico nessas condições: sem luz, oxigênio e calor, mesmo um cachorro-quente pode permanecer intacto nas camadas mais profundas dos depósitos de lixo. Nas camadas superiores, realmente o plástico oxi vai se fragmentar se tiver tempo para isso – tempo suficiente para a incidência de luz, calor e oxigênio. Nesse caso, o lixo é liberado e os fragmentos de plástico podem voar com o vento, indo parar na natureza ou sobre as casas de quem morar por perto.

Lixo em Hoteis


Sabemos que as redes hoteleiras prezam pelo bem-estar e segurança dos seus clientes e usam isso como prioridade para agradá-los e conquistá-los.
Um Hotel sempre tenta fazer o melhor para os seus clientes,certo?
Mas e para o meio ambiente, será que todas as redes se preocupam com isso? E
Na maioria das redes hoteleiras o lixo não é devidamente descartado nem  selecionado para  a reutilização como poderiam ser.  Criando impactos ambientais causados por esse lixo .
O sabonete,  os frascos de shampoo e condicionador, plásticos, Caixa de pasta, entre vários outros tipos de matérias  poderiam ser destinados para varias cooperativas, onde poderiam assim dar inicio a um novo ciclo de circulação a esse materiais  geralmente jogados fora.
Existem cooperativas que fazem a limpeza do sabão e que os distribuem em comunidades carentes, o óleo de cozinha pode sim ser reaproveitado e  todos os outros materiais  se separados corretamente .
Esse tipo de atitude pode ser vista em algumas redes , mas a grande maioria continua sem separar o lixo e prejudicando o meio ambiente com todos esses resíduos que poderiam ter outras finalidades.




O óleo de cozinha dos hotéis  depois de usado, pode ser utilizado na fabricação de sabão. Além disso, sua captação para a reciclagem resolve parte de um problema de fazer o descarte de forma inadequada


Provavelmente as pessoas não percebem que hotéis, pela natureza de sua operação, são grandes geradores de lixo.

As hospitalidade que nos oferecem tem um preço tangível para nossos bolsos e outro intangível para o ambiente.

No que diz respeito as sobras de sabonetes, esses, são coletados para ser enviados para comunidades pobres de 45 países , do mundo, relata o about my plant. São 8,5 milhões de barras de sabonetes despachados por mês.

Os lençóis encontrados em hotéis em Pernambuco, proveniente de um contêiner cheios de lixo hospitalar dos estados unidos, contendo lençóis, fronhas e pijamas utilizados inclusive por veteranos de guerra, também estão sendo vendidos em João Pessoa.

O material pode ainda conter risco de contaminação. Segundo um infectologista, lavar apenas com água e sabão não é suficiente para desinfectar o tecido.

Este blog foi desenvolvido por alunos do 4º ano turma A do curso de Técnico em Gestão Logística do Colégio Luiz Pinto de Carvalho